Alto número de trabalhadores afastados por acidentes indica a necessidade de melhorar a segurança nas empresas

19/11/2015

A saúde e a segurança do trabalhador devem ser prioridade dentro das empresas e instituições, pois a Lei nº 8.213/91 diz “A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador”, isso garante que as empresas cumpram com as normas de segurança e medicina do trabalho, o que algumas vezes não acontece.

 

 

Só no primeiro semestre de 2015 houve 1977 casos de acidentes de trabalho no Espírito Santo, além dos afastamentos causados por estresse. Segundo dados do Anuário Estatístico da Previdência Social (AEPS), no período de janeiro a agosto de 2015, 3612 trabalhadores recebem auxílio doença acidentário por transtornos relacionados ao estresse.

 

 

Para que esses números diminuam é necessário que as empresas adotem medidas que assegurem a qualidade de vida dos trabalhadores no ambiente. A presença de profissionais da área da saúde, engenharia e segurança é imprescindível, pois são profissionais capacitados que reconhecem com precisão os riscos relacionados ao ambiente de trabalho e podem planejar estratégias de assistência, vigilância e intervenções para a promoção da saúde e da segurança.

 

 

A enfermeira do trabalho e mestranda pela Ufes, Brenda Almeida afirma que é necessário que haja, além das campanhas de prevenção, a efetividade dos sistemas de segurança e saúde, “os órgãos públicos, empresas, instituições, auditores fiscais e profissionais da área de segurança e saúde no trabalho, devem garantir melhor efetividade nas análises de acidentes e outros fatores que podem ocasionar o afastamento dos trabalhadores, pois sobrecarrega o sistema público de saúde e impacta no desempenho da economia do país, além de melhorar o sistema de informação das notificações para mobilizar e reforçar a conscientização entre trabalhadores e empresas.”

 

 

 

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